Estamos vivendo dias diferentes, eu e você…
Não é nada do que imaginamos viver, tampouco fomos preparados para isso.
Eu achava.
Mas na verdade, fomos sim.
Mais do que preparados, nós nos propusemos a isso.
Aqui, neste momento, nesta vida, venho há tempos buscando viver cada reencontro com minhas almas afins de forma consciente, de forma que pudéssemos aproveitar a oportunidade recebida.
Mas foram tantos…desencontros, que até perdi a conta.
Esqueci, em muitos momentos, dos fatores relacionados ao outro, como sua história aqui nesta vida e nas anteriores, e de como isso altera o fluir de qualquer encontro.
Não podemos nos basear apenas nas afinidades, o maior desafio são… as escolhas!
Quais escolhas?
Aquelas que fazemos o tempo todo, todos os dias, em todos os momentos:
Se escolhemos nos permitir.
Se escolhemos acolher.
Se escolhemos nos submeter.
Se escolhemos não nos submeter.
Se escolhemos olhar além dos formatos impostos.
Se escolhemos viver estes mesmos formatos de relacionamento.
Se olhamos o acaso.
Se acolhemos o destino.
Se escolhemos seguir.
Se escolhemos parar no meio do caminho.
Se escolhemos amar com fluidez.
Se escolhemos amar com tristeza.
Se escolhemos ignorar o amor.
São apenas escolhas… grandes, pequenas, nem fáceis, nem difíceis.
No entanto, para conseguirmos ‘escolher’, precisamos nos expressar.
Não dá para fazer uma escolha sem ouvir o outro e sem falar sobre o que sentimos.
É nesta troca que nos (re)conhecemos e também temos certeza dos nossos sentimentos.
Só fica o que ressoa através das palavras.
Às vezes dói.
Nem sempre compreendemos ou somos compreendidos.
Palavras são casa ou são armas.
Eu falei sobre o que sinto, usei palavras gentis com você.
Você usou palavras sinceras.
Gentileza e sinceridade: amorosidade.
Sentimentos ficaram soltos no ar, como plumas, como névoa.
Ainda estão se ajeitando, não sabemos definir nada.
O tempo, que é aliado, aguarda com sabedoria.
Escolhas.”
*Conto Canalizado por Wilmarise Martins 🌟😉, compartilhamento livre desde que seja citado o Canal Decodificador.