” Daqui desta dimensão onde estou agora, observo inquieta o andamento desta conexão.
Aí na Terra não durmo direito há algumas noites…estou inquieta também.
Meu sangue não consegue processar nas minhas células tantas informações recebidas através da minha consciência, de tudo que acessei nos últimos meses, e meu corpo físico padece…preciso reduzir o ritmo.
Mas isso me obriga a pensar nele e em tudo que me levou até ali.
Eu não queria pensar em nada disso.
A batalha interna é injusta e me castiga.
Esta conexão é a mais importante desta encarnação à qual me propus experenciar. Para nós dois em igual proporção porém, em níveis conscienciais diferentes.
Todas as nossas conexões anteriores tiveram sim o seu propósito, mas em todas havia um direcionamento para esta…um detalhe sutil do qual nos lembraríamos no exato momento que nossos olhos, enfim, se reencontrassem.
É bastante difícil conseguir perceber este fluxo pois temos a tendência, inspirados pela roda Encarnacional, de olhar para este preparo como ‘repetição de padrão’. Enquanto, na verdade, é apenas um tapete condutor…
Quanto mais aprendemos dentro de um relacionamento, melhor saberemos viver os próximos.
O fio do tapete condutor são nossos processos emocionais internos, aqueles adquiridos através da nossa ancestralidade. E isso nos confunde enquanto estamos encarnados na Terra.
Deveríamos ter discernimento para conseguir compreender mas a densidade nos cega através da névoa que ela provoca em nossas consciências.
Sim, todos os encontros já foram programados e acordados. Suas diversas consequências também.
Quando me recordo disso…me sinto um pouco mais tranquila, me permito então parar o ritmo acelerado que me impus (fuga clássica) e me acalmo…dou a devida atenção ao que sinto, e libero meus sentimentos.
É dolorido e eu choro…mas meu coração fica leve.
Então eu sorrio ao constatar a beleza e a perfeição de tudo isso.
Meu corpo físico reage bem, volta aos poucos a retomar o seu vigor.
Estamos vivos enfim!
E podemos apenas seguir o que sentimos sem brigar com o tempo, com as estações, com nada…pois sempre estaremos um no outro, aonde quer que estejamos.”
Conto Canalizado por Wilmarise Martins 🌟; 📷🖼️ Pinterest;